segunda-feira, 25 de março de 2019

Popularidade de Bolsonaro cai 12% e caminhoneiros vai parar o Brasil





Caminhoneiros em todo o Brasil estão se articulando para uma paralisação das atividades. A categoria alega que os principais compromissos assumidos pelo Governo Temer, em 2018, não estão sendo cumpridos pelo Governo Bolsonaro.
O governo acompanha atentamente as primeiras movimentações dos caminhoneiros. Monitoramentos são feitos pelo Gabinete de Segurança Institucional.
Uma articulação teve início por meio de mensagem de WhatsApp, que já começaram a falar em paralisações pelo País no dia 30 de março.
O primeiro pedido diz respeito ao piso mínimo da tabela de frete. Os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. A agência, segundo Landim, prometeu mais ações e declarou que já fez mais de 400 autuações contra empresas.
O segundo item da pauta é o preço do óleo diesel. Os caminhoneiros querem que o governo estabeleça algum mecanismo para que o aumento dos combustíveis, que se baseia em dólar, seja feito só uma vez por mês, e não mais diariamente.
Em maio de 2018, caminhoneiros realizaram mais de 550 bloqueios no País por mais de 10 dias. Em Pernambuco, houve falta de combustíveis e aumento abusivo nos preços.
Em Caruaru, os caminhoneiros bloquearam as BRs 232 e 104. Só passavam veículos de emergência, motos e ônibus. As rodovias foram liberadas no dia 29 de maio.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Michel Temer e Moreira Franco são presos pela Polícia Federal



A Força-Tarefa da Operação Lava Jato prendeu o ex-presidente da República, Michel Temer, na manhã desta quinta-feira (21). Os agentes da Polícia Federal cumpriram também um mandado de prisão contra Moreira Franco, ex-ministro de Minas e Energia.
A PF tentava rastrear e confirmar a localização de Michel Temer desde quarta-feira (20), sem ter sucesso. A Polícia Federal cumpre mandados contra mais seis pessoas, entre elas empresários.
Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pela Lava Jato no estado.
Segundo informações publicadas pelo portal G1, Temer estava em São Paulo quando foi preso e vai embarcar em um voo no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em direção à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
O ex-presidente responde a 10 inquéritos. O caso que está com o juiz Marcelo Bretas, trata das denúncias do delator José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, que disse à Polícia Federal que pagou R$ 1 milhão em propina, a pedido do coronel João Baptista Lima Filho (amigo de Temer), do ex-ministro Moreira Franco e com o conhecimento do presidente Michel Temer.
Em entrevista por telefone ao jornalista Kennedy Alencar, da rádio CBN, Temer disse que sua prisão "é uma barbárie". Os advogados do ex-presidente ainda não se manifestaram.
O MDB, partido do ex-presidente, escreveu uma nota dizendo esperar que a presunção de inocência e liberdade de defesa sejam respeitadas.
"O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa", diz o texto.
Michel Temer (MDB) foi o 37º presidente da República do Brasil. Ele assumiu o cargo em 31 de agosto de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff, e ficou encerrou o mandato em dezembro do ano passado